"É tanto tempo em frente à tela do computador, trabalhando ou twittando, flickerando, fotologando, myspaceando etc. que a mente começa a funcionar de forma parecida à da máquina... Pelo menos a minha! Tenho me surpreendido fechando janelas, cortando pessoas da minha rede de relacionamentos, organizando planilhas mentais, coisa de maluco! Ou será isso que o Exterminador do Futuro queria dizer? (Alguém que viveu a adolescência nos anos noventa por aí?)
Dia desses fui a uma festa na casa de um casal querido. Lá chegando, abri todas as telas no meu desktop mental (a tecla F9 para quem tem Mac) e me deparei com diversas janelas de bate-papo espalhadas pela sala, cozinha e quintal. Fui fechando uma a uma, nada interessante. Ninguém pra adicionar. Então olhei para frente da televisão, e algumas meninas dançavam Thriller (antes do Michael morrer, ok?) fechei o Youtube.
Olhei para o meu filho e abri a planilha: fome? Ok, garoto alimentado. Frio? Ok, guri tá parecendo um boneco de neve de tanta blusa. Censura? Ok, por enquanto o nível alcoólico geral não oferece riscos à sua integridade mental.
E eis que eu, que não bebo alcool ha 10 anos dou um grande gole num copo de whiskão, pensando que fosse meu guaraná. Cuspo de volta, meus olhos lacrimejam, lavo a boca e: error. O Windows cometeu uma operação ilegal e será fechado. Pego o guri com a desculpa que criança precisa dormir cedo e, com o desktop limpo, desligo a máquina do infortúnio."
Muito interessante o texto da Andréia! Ultimamente tenho me sentido assim. Estou tão acostumado com a rotina sistemática do pc que, sem perceber, tenho aplicado isso em minha vida.
Ela vê a verdade em tudo o que diz, mas não diz muito e guarda a verdade toda pra si. Ele fala demais, mas não diz nada.
Ela perde o controle e se desespera. Então grita como louca, ofende a todos que lhe dirigirem a palavra e não consegue conversar.
Ele perde o controle e se desespera, então grita como um crente alienado da Avenida Sete, ofende a todos (inclusive os ausentes), xinga a Deus, elogia o diabo e clama por catástrofes.
Ela passa meses magoada.
Ele esquece tudo poucas horas depois de quebrar a casa.
Ela acha que tem muito a aprender.
Ele diz que só tem a ensinar.
Os dois querem ser certos o tempo todo.
São duas crianças brincando de casinha: não é permitido contrariar suas vontades...
Ela serve a Deus.
Ele a Olorum.
...E ainda reclamam que não conseguem conversar comigo.
Freqüentava barzinho famoso entre os populares. Tomava bebida popular. Vestia roupas populares. Se divertia no meio do povo. Não conhecia coisa melhor do que estar entre as pessoas no meio da noite sem que ninguém imaginasse o tamanho daquele patrimônio. Pensava: Acho que vou comprar uma casinha aqui no centro. Ah! Esses motéis mais baratos realmente não prestam. Posso levar os amigos em casa. Fazer uma roda de samba com carne e cerveja... - E fez! Todos gostavam dele. Ele era mesmo legal! Não pelo samba de todo domingo, nem pelos quartos que emprestava aos amigos que moravam longe. Ele era uma excelente companhia. Falava bem sobre vários assuntos. Era bom ouvinte e conselheiro. Mas até hoje não permitiu que ninguém descobrisse seu patrimônio secreto... Será que o matariam???
Conforme dissera antes: Como alguém pode responder todas as perguntas feitas por si mesmo???
ELE:Terá em mente todas as respostas? Pretenderá com isso sugerir as outras mentes que pensem sobre o mesmo assunto e cheguem a uma conclusão, só para conferir? Talvez não. Talvez seja só uma mente querendo um assunto interessante... Nada mais interessante do que a gente mesmo... Ah, o ego... Aliás, O Ego! Por que sempre se reformular? Por que nunca se sentir bem? As árvores Têm vida monótona - para mim - mas têm o mundo a seus pés! As formigas têm funções vitalícias e nunca reclamam ou fazem greve - será mesmo? Por que mudar?
ElA:Alguém pode responder todas as perguntas feitas por si mesmo?Não, não podemos, eu não posso. Minha cabeça não para, nunca... As perguntas são feitas por mim, logo não quero que outros participem disso. Minha mente é defeituosa, tem sérios problemas de fabricação. A quem eu devo culpar? A mim? “Nada mais interessante do que agente mesmo”. È tudo culpa do EGO, o maldito ego que assombra nosso corpo e nossa mente. Quem disse que não existe bem estar nisso tudo?Será que o psicólogo -amigo nunca pensou que se a mente ficar vazia,nada mais faz sentido?Que como um castelo de cartas tudo vai desabar, talvez isso seja bom ou não. Por que mudar? Por que não mudar?Estou cansada... Talvez eu seja uma dessas árvores de vida monótona, com o mundo aos meus pés. E que sem poder fugir vêem suas folhas amarelas caírem no chão. Talvez eu seja isso.
ELE: É lógico que se a mente ficar vazia nada mais fará sentido. Mas toda essa discussão faz parte do seu seu processo de... seria mudança? Talvez nem seja mais! Deixe-me reconstruir a frase: Mas toda essa discussão vai te ajudar a decidir se vai ou não mudar; por que (não) mudar; como (não) mudar; quando (não) mudar... todos os parâmetros necessários para se tornar uma pessoa melhor. Por falar nisso, é mehor para si, para os outros ou para todos??? Cuidado com a última opção! Eu também passo por essas maiêuticas-bem-elaboradas aí sempre. Sabe aquela estória de que a vida muda a s perguntas quando você descobre as respostas? A minha muda antes... nem dá tempo pra responder tudo. Acho que já estou divagando há algum tempo,mas isso tb faz parte de mim.
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